Este livro é uma homenagem aos 90 anos de Jean-Luc Godard, completados em 2020. Autor de outras três obras sobre o cineasta, além de numerosos ensaios, Mário Alves Coutinho elege e discorre aqui sobre catorze dos principais filmes de JLG: de seu primeiro longa-metragem, “Acossado”, aos dois últimos, até agora, “Adeus à linguagem” e “Imagem e palavra”, passando por “O desprezo”, “Alphaville”, “Pierrot le fou”, “História(s) do cinema”, entre outros menos conhecidos. 
 
“Uma das melhores coisas de Jean-Luc Godard: de Acossado a Imagem e palavra é trazer novos argumentos para continuarmos pensando que o cinema de Godard levanta a prevenção do establishment universitário contra as imagens, sem cair na arrogância de dá-las por suficientes. Rezava o famoso slogan poético godardiano, introduzido em Vent d’est, que: ce n’est pas une image juste, c’est juste une image. Agradecemos a Mário Alves Coutinho por nos deixar continuar pensando que, em Godard, a imagem justa é... justo imagem. E por vir agora, aos 90 anos do cineasta, nos dizer como.” (do prefácio de Leda Tenório da Motta)
 
Sobre o autor:
 
Mário Alves Coutinho é mineiro, nascido em Campo Belo, graduado em psicologia, doutor em Literatura Comparada (Faculdade de Letras, UFMG), com pós-doutorado no Departamento de Comunicação Social da UFMG. Organizou e traduziu os livros: Tudo que vive é sagrado, poemas de William Blake e David Herbert Lawrence (Crisálida, 2001 e 2010); Canções da inocência e da experiência, poemas de William Blake (Crisálida, 2005); O livro luminoso da vida, ensaios literários de David Herbert Lawrence (Crisálida, 2010). Como crítico e ensaísta de cinema, publicou: Godard e a educação (Autêntica, 2013); Godard, cinema, literatura (Crisálida, 2013) e Escrever com a câmera: a literatura cinematográfica de Jean-Luc Godard (Crisálida, 2010); Um corpo que cai, Alfred Hitchcock ou o perverso e o sublime (Série Outras Grafias da Editora Tipografia Musical, 2018). Organizou também (juntamente com Paulo Augusto Gomes) o livro Presença do CEC: 50 anos de cinema em Belo Horizonte (Crisálida, 2001). Em 2015, lançou seu primeiro romance, A explosão e o suspiro ou um corpo que cai, pela Série Outras Grafias da Editora Tipografia Musical. Traduziu também Aforismos musicais, extraídos de sua correspondência completa, de Wolfgang Amadeus Mozart (Editora Tipografia Musical) e Tudo tem que ser possível: o livro de Johann Sebastian Bach (Editora Tipografia Musical, 2018).